segunda-feira, abril 14, 2008

um poema de 1999

Gilcênio Vieira Souza

çuor

das matas

babaçuais

babaçu

ais

coronéis defloram &

não há terecovodu a que valham os

de nada exkariris pretocosmes

sem mãos sem ser-

mões vieiras ou damiões

de tanto cortar juquira

de nada valem esses joões

elEs pira

sonhos todam iguais

: carcaraven rapinando

cedo o inverno de seus algozes

pátria dos cocais

chega de lerolero

pra ser um cidadão não um zero

debaixo dos babaçu

ais

não se oiça never

never jamais

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